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I João 2:2-17

I. Introdução
Deus criou o mundo “No princípio criou Deus os céus e a terra... E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom...” (Gn. 1.1,31)
Creio que, hoje, Deus não tem a mesma opinião sobre o mundo que ele criou, que o homem transformou e sujou.
Mas, no meio de tanta sujidade ainda há muita beleza na criação que dá testemunho do poder e do amor do Criador
Apesar de tudo é bom viver aqui, mas não é nada fácil para um cristão que procura não se contaminar com tanta imoralidade, corrupção, injustiça e violência.

II. Não Vos Contamineis....!
Onde está o mal que transformou o mundo; que corrompeu os bons costumes, que destruiu a moral e que contribui para a indiferença espiritual que existe no coração do homem?
O mal está exactamente dentro do homem! (Mr. 7. 15-23).
Por causa das maldades que saem do coração do homem, vivemos num mundo contaminado e que contamina todos aqueles que amam o mundo!
Por tudo isto, a palavra do Senhor nos diz “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (Jo. 2.15)
III. Amar ou Não Amar?!
A Bíblia diz “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito...” (Jo. 3.16).
Mas a Bíblia também diz: “Não ameis o mundo...” (Jo. 2.15). Não haverá aqui alguma coisa de errado? Como poderei eu amar o mundo e não amar o mundo ao mesmo tempo.
Como pode Deus ter amado o mundo com tanto amor que deu seu único Filho e dizer-me a mim que eu não devo amar o mundo. Mas Ele o amou!
São mundos diferentes! Deus ama “o mundo” que Ele mesmo criou; o mundo ao qual chamam de “natureza” e nós também o devemos amar porque é a criação de Deus (Act. 17.24). A beleza natural que nos rodeia –a espuma das ondas, as montanhas cobertas de neve, a cor do sol quando se põe, o canto melodioso dos pássaros, o perfume das rosas – tudo é criação de Deus; “A terra é do Senhor e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam” (Salmo 24.1).
Deus ama “o mundo” das pessoas, e nós também o devemos amar; “... e de um só homem fez todas as raças dos homens...” (Act. 17.26). Este é o mundo que Deus amou de tal maneira que enviou Seu Filho para morrer por ele: “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo. 3.17).
Nós, cristãos, filhos de Deus devemos amar o que Deus ama e odiar o que Deus odeia! Deus odeia a mentira, a falsidade, o adultério, etc. Assim, também nós devemos odiar estas coisas!

IV. O Mundo que Deus Odeia!
Há um mundo que Deus odeia; “o mundo” do mal e nós também devemos odiá-lo. É um mundo perverso, maldoso, depravado, pecaminoso composto por todos aqueles aos quais se aplica esta sentença: “E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo. 3.19).
Vivemos num mundo no qual a maioria prefere as trevas à luz. É um mundo viciado, pervertido, infectado pelo pecado que ama mais a mentira do que a verdade, que ama mais o ódio do que o amor, que amam mais a violência do que a paz, que ama mais as trevas do que a luz, que ama o mundo e tudo que nele há.
Nestes não está o amor de Deus enquanto eles não se arrependerem e buscarem com um coração contrito, o amor de Deus demonstrado na cruz do calvário.

V. Conclusão
1. Nenhuma coisa má permanece, nenhum mal dura para sempre.
2. Toda a maldade perecerá.
3. Assim, nós somente queremos a mar a Deus e fazer a sua vontade, porque “o mundo passa, e a sua vontade corrompida pelo pecado; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (Jo. 2.17).

Ad’Silva

Sobre Unknown

Edilson Pereira é pregador do Evangelho há 20 anos, tendo ministrado a Palavra de Deus em vários estados do Brasil. O mesmo é Professor de EBD, Escritor e Blogueiro.
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